Os familiares de Edith González voltaram a viver um pouco da dor da perda da atriz nesta semana. Quase dois anos após o falecimento da loira, vítima de um câncer de ovário, o testamento dela foi aberto no início desta semana, na presença do viúvo de Edith, Lorenzo Lazo, e do irmão dela, Víctor Manuel González.
Como já era de se esperar, a herança deixada pela intérprete será toda destinada à sua única filha, Constanza Creel González, fruto de sua relação com o ex-senador mexicano Santiago Creel. Como tem apenas 16 anos, Constanza só receberá o legado materno em meados de 2022, quando completar a maioridade.
“Tudo [foi feito] em cordialidade, todo muito bem. Edith deixou bem estipulado como devíamos fazer as coisas”, declarou Víctor, em entrevista ao programa de TV Hoy, do canal Las Estrellas.
Edith González, como se sabe, veio a óbito no dia 13 de junho de 2019, aos 54 anos de idade. A abertura de seu testamento deveria ter sido mais imediata, mas acabou adiada várias vezes em virtude da pandemia do coronavírus.
A atriz é recordada por papéis memoráveis na teledramaturgia mexicana, muitos deles conhecidos no Brasil, como a Mônica de Coração Selvagem (1993) e as protagonistas de Salomé (2001) e Dona Bárbara (2008). González foi vista por aqui pela última vez na pele da educadora Francisca em Camaleões (2009), novela exibida em 2010 pelo SBT – e que marcou também seu trabalho derradeiro na Televisa.
Longe da gigante mexicana, Edith protagonizou algumas novelas na TV Azteca e voltou em 2016 à Telemundo, onde realizou sua última novela, Eva, la Trailera (2016).