Guillermo Rosas, ex-empresário do RBD, não ficou calado diante da conclusão da Justiça sob a acusação de rombo milionário na Soy Rebelde Tour, que passou pelo Brasil no ano passado.
O litígio chegou ao fim mediante a promessa de pagamento, pela banda, de US$ 4,7 milhões (R$ 25,7 milhões) à empresa de Rosas, TH6. É menos da metade dos U$S 10,07 milhões que o empresário reclama dos ex-clientes.
No documento divulgado neste 4 de outubro, Dia Mundial do RBD, três dos ex-integrantes do extinto grupo mexicano destacaram a importância de os artistas lutarem contra os abusos e as vilezas da indústria do entretenimento.
“Sentimos a responsabilidade de enfrentar os desafios que podem surgir na indústria, sendo nossa prioridade a proteção dos direitos dos artistas. Este é um lembrete para que os jovens artistas tenham coragem de se defender e exigir respeito. Nesta indústria, é vital lutar pelos seus direitos. Estamos muito satisfeitos com o resultado de nossa ação e continuaremos defendendo a justiça e o respeito no mundo artístico.”
Porém, ao final da publicação as únicas que não assinaram o documento foram: Anahí e Dulce María.
O que disse Guilhermo Rosas
“Com efeito, depois de quase um ano este assunto está concluído. Este acordo não é uma resolução de nenhum juiz ou tribunal, mas sim um acordo negociado de boa fé entre as equipes jurídicas que representam o T6H e Guillermo Rosas, juntamente com a equipe jurídica que representa os membros envolvidos do grupo.”
Nesta declaração fica claro que não foram encontrados elementos suficientes para provar que Rosas lhes roubou milhões de dólares conforme especulado.
“O valor que o T6H solicitou ao Souls foi correspondente a 16,66% do lucro líquido da turnê, conforme estabelecido no contrato original assinado entre os artistas e o T6H. O padrão da indústria para uma empresa com obrigações como T6H atendidas varia entre 20% e 30%. Porém, como eram 5 artistas, o T6H reduziu seu percentual para 16,66% desde o início.”
“Conforme estabelecido no acordo, em nenhum momento houve fraude, desvio, culpabilidade, omissão de declaração de rendimentos ou desvio de recursos por parte do T6H e/ou Guillermo Rosas.”