Esta semana começou com uma excelente notícia para os fãs dos seriados Chaves e Chapolin. De acordo com informações do jornalista Ricardo Feltrin, em sua coluna no portal UOL, o SBT está buscando alternativas para garantir a volta dos dois programas à sua grade para o mais breve possível.
As negociações, por enquanto, não envolvem a Televisa, mas estão acontecendo diretamente com os herdeiros do saudoso Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), criador e protagonista de ambas obras. Ao que tudo indica, Silvio Santos terá de pagar um valor bem maior do que o que costumava gastar com a Televisa para ter os dois seriados na programação.
Como se sabe, em julho de 2020 as criações de Bolaños tiveram que sair do ar não só no SBT e no Multishow, mas em suas veiculadoras no mundo inteiro, depois que a Televisa rompeu seu contrato com o Grupo Chespirito, administrado pelo produtor Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños, e representante internacional das marcas.
A pressa do SBT em ter Chaves e Chapolin de novo entre suas atrações é bastante compreensível. Enfraquecido no horário nobre depois da troca de As Aventuras de Poliana por uma nova reprise de Chiquititas, e vendo a Record TV crescer a cada dia na mesma faixa, sobretudo depois da estreia de Gênesis, o canal da Anhanguera tem amargado sucessivas derrotas para a concorrente ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, e nos mais variados horários.
A estratégia para reverter esse quadro inclui ainda, além da já anunciada volta da sitcom Eu, a Patroa e as Crianças, a possível compra de outros formatos similares que tem histórico de sucesso na grade dos Abravanel, como Um Maluço no Pedaço, As Visões da Raven e os derivados deste, Cory na Casa Branca e A Casa da Raven.