Mais conhecido por ser o grande nome por trás da adaptação de Rebelde no México, o produtor Pedro Damián (67) veio a público neste domingo (28) se explicar sobre as cenas de blackface, sátira racista, feitas pela atriz Eiza González na novela “Lola, Érase Una Vez” produzida por ele no ano de 2007.
Na publicação, Damián assume toda a responsabilidade pelas cenas feitas por González e justifica que ela era apenas uma adolescente que seguia as ordens na época, o que não faz dela uma pessoa racista.
O mexicano aproveitou para pedir desculpas à atriz e ao público pela sua própria decisão em querer inserir a prática que satiriza pessoas da pele negra na história, ele considera que sua atitude foi insensível e ignorante e ainda afirma que não tinha uma educação sobre o tema como está tendo agora.
— Pedro Damian (@pedrodamianof) June 28, 2020
Durante a semana, Eiza González rebateu as críticas sobre seu trabalho na década passada na revista norte-americana Page Six onde afirmou que tinha apenas 15 anos e não tinha poder suficiente para negociar o que queria fazer em seu primeiro trabalho na TV, “Gostaria de ter a voz e o conhecimento que tenho agora”, concluiu.
Lola, Érase Una Vez foi uma adaptação da novela argentina Floricienta, a mesma que originou Floribella no Brasil e serviu para impulsionar a carreira de Eiza como protagonista em seu país.
Atualmente, a estrela vem trilhando a fama nos Estados Unidos, participando de algumas séries e longas como os sucessos de bilheteria “Velozes e Furiosos” e “Em Ritmo de Fuga”, o passado racista da beldade nas novelas da Televisa veio à tona após a mesma ser flagrada em público trocando carícias ao lado do queridinho de Hollywood, Timothée Chalamet, o que ajudou a despertar uma maior curiosidade sobre ela.