O canal Las Estrellas no México estreou nesta segunda-feira (17/08) sua nova telenovela do horário das 20h30, a comédia La Mexicana y el Güero. A produção está a cargo do produtor Nicandro Díaz González e está protagonizada por Itatí Cantoral e Juan Soler. A trama é um remake da telenovela chilena Cómplices (2006).
QUAL A HISTÓRIA?
A trama gira em torno de uma grande mentira tramada por Andrea (Itatí Cantoral), uma mulher especialista em aplicar golpes em outras pessoas, junto com sua filha, para ficarem com todo o dinheiro de um americano muito rico, Tyler ‘El Güero’ (Juan Soler). Todo o plano inicia a partir que o americano decide tirar um ano sabático para conhecer sua família biológica que vive no México.

Porém o que ele não imagina é que a família que lhe é apresentada não passa de uma farsa tramada com muito cuidado por Andrea, e que todos os seus familiares, na verdade, são pessoas desconhecidas contratadas para atuarem como se fossem uma família de verdade. Com o tempo, a Mexicana acabará se apaixonando pelo Güero, e então colocará na balança o que realmente está em jogo.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO PRIMEIRO CAPÍTULO
Após a morte de sua mãe adotiva, a qual antes de morrer revela a verdadeira identidade de sua mãe biológica, Tyler Sommers, um americano muito rico, decide tirar um ano sabático para conhecer sua família biológica que reside no México. Todavia, tudo que ele sabe a respeito de sua família é o nome de sua mãe biológica, Matilde Rojas, e a sua localização, a Cidade do México.




Na procura por sua mãe biológica, Tyler é alvo de uma quadrilha de golpistas liderados por Andrea, a qual junto com seu namorado René (Luis Roberto Guzmán), contrata pessoas diferentes para atuarem como os membros de uma renomada família mexicana. Para que o plano dê certo a quadrilha encontra a verdadeira mãe do gringo e a escondem em uma casa de repouso, conseguindo apenas a amostra de sangue para enganar o milionário.


Com o pessoal selecionado e os planos em curso, surge um único problema: Katia (Gala Montes), a filha de Andrea. A jovem resiste em participar de mais um golpe planejado pela mãe, pois já havia planejado uma viagem para as duas. Como Tyler pretende passar um ano no México, elas precisam manter a farsa durante todo esse tempo, para enfim aplicar o golpe e ficar com toda a fortuna.


COMO FOI A ESTREIA?
Nesse primeiro momento, embasada com situações divertidas e personagens cativantes, a trama soa agradável. O roteiro da novela está a cargo de Kary Fajer, escritora oficial do produtor Nicandro Díaz, e Gerardo Luna, responsável pela adaptação. Kary é conhecida por sua faceta em tardar a desenvolver a narrativa principal, além de prolongar algumas situações.
Esperamos que aqui esse erro não seja cometido. O público atual não tem mais a mesma paciência da década passada, onde um mesmo arco se prolongava por 10/15 capítulos. A questão é saber o que colocar no texto e contar o que precisa ser contado. Avaliando o primeiro capítulo da novela, a narrativa não é cansativa, tampouco é ágil, porém entretém.
A PARTE TÉCNICA
Nicandro é um produtor muito competente. Especialista em produções para o horário nobre, sua ida para horários inferiores tem sido bastante positiva, no que diz respeito à qualidade técnica.
Em La Mexicana y el Güero vemos um outro patamar de produção, quando comparamos com os ‘circos’ anteriores de Juan Osório, por exemplo. Muitas felicitações a toda a equipe, que mesmo em meio às condições difíceis devido à pandemia, conseguiram entregar um bom trabalho na tela, com muitas cenas externas, locações bonitas, fotografia atraente e uma excelente trilha sonora.






A sequência inicial ambientada nas Montanhas Rochosas dos EUA, apesar do uso da computação gráfica, ficou muito bonita. Destaque para a direção de câmeras, a cargo de Gabriel Vázquez Bulman e Alejandro Frutos Maza, que nesse primeiro momento, está bastante interessante.
E O ELENCO?
Com nomes de peso no casting, como Itatí Cantoral, Juan Soler, Sabine Moussier, Jacqueline Andere, Luis Roberto Guzmán, Nora Salinas, Irán Castillo, dentre outros, La Mexicana y el Güero, apesar do péssimo sotaque americano de Juan Soler e o visual anos 80 de Luis Roberto Guzmán, apresenta um elenco bem sintonizado.






O QUE ESPERAR DA TRAMA?
Com personagens excêntricos e muita confusão a vista, o folhetim promete entregar momentos muito divertidos. Torço para que a narrativa siga com uma boa fluidez e apresente boas reviravoltas ao longo de seu desenvolvimento.
Deixem recomendações nos comentários, até breve!