O ator mexicano Carlos Villagrán, mais conhecido por interpretar o personagem Quico do seriado Chaves, tem dado o que falar no país desde que decidiu aceitar um convite para entrar para a política.
No entanto, outro assunto envolvendo o artista tem dado o que falar na internet. Trata-se de um medalhão usado há muitos anos pelo ator. Reza a lenda que para o valioso acessório é amaldiçoado e revela uma teoria abominável que envolve a morte dos atores do programa.
Há alguns anos, começou um boato no México que dizia que Carlos Villagrán tinha um medalhão com uma caveira no centro e as iniciais RARMERF ao redor.
Essas letras representariam os nomes de Ramón Valdés (Senhor Madruga), Angelines Fernández (Bruxa do 71/Dona Clotilde), Roberto Gómez Bolaños (Chaves/Chapolin), María Antonieta de las Nieves (Chiquinha), Édgar Vivar (Senhor Barriga), Rubén Aguirre (Professor Girafales) e Florinda Meza (Dona Florinda).
Segundo esses boatos, o medalhão previu em ordem cronológica a morte dos companheiros de trabalho. O primeiro a perder a vida foi Ramón Valdés, que morreu de câncer no estômago em 1988. Mais tarde, Angelines Fernández, que morreu em 1994 de câncer no pulmão.
A ordem mudou após a morte do Professor Girafales
No caso de Roberto Gómez Bolaños, criador do programa, falecido em novembro de 2014 após sofrer um infarto agudo do miocárdio, cumpriu até as letras RAR do medalhão amaldiçoado do Quico. A partir de então, a ordem das iniciais deixou de ser seguida.
Isso ocorreu quando Rubén Aguirre, o Professor Girafales, morreu de complicações de pneumonia, em 2016.
Segundo a lenda urbana, isso aconteceu porque o medalhão mudou de ordem. A partir de então valeria as iniciais do fim ao início, embora essa história não faça tanto sentido, uma vez que, se isso fosse uma realidade, Florinda Meza já não estaria mais entre nós.
A lenda urbana ressurgiu graças ao TikTok
A lenda do suposto medalhão amaldiçoado do Quico voltou à tona graças as redes sociais como o TikTok, onde muito se especulou entre os fãs do programa e vários influenciadores que se movimentaram diante do assunto.
Porém, nunca foi provado que tal medalhão tenha mesmo essas iniciais. Carlos Villagrán, por sua vez, de fato usa com frequência um medalhão, mas no passado ele já havia negato tais afirmações.
Para ele isso é coisa de pessoas que não tem nada para fazer e que vivem editando imagens do objeto e acrescentando essas iniciais. Villagrán também afirmou que o medalhão que ele usa não tem a imagem de uma caveira.