‘In Treatment’ espelha uma nova realidade e um olhar especial para os profissionais da saúde

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Cláudio Oliveira
Uzo Aduba como Dra. Brooke Taylor em In Treatment (Divulgação/HBO)
Uzo Aduba como Dra. Brooke Taylor em In Treatment (Divulgação/HBO)

Após dez anos do lançamento da terceira temporada, a série dramática In Treatment, ganhadora do Emmy, retorna com mudanças de personagens e um enredo inteligente e gostoso de assistir. Digno de uma série fim de domingo.

Os novos episódios de In Treatment se passam durante a pandemia da covid-19. No entanto, assim como na vida real, alguns pacientes são atendidos de forma remota e outros presencial.

Um dos pacientes que a observadora Dra. Brooke Taylor (Uzo Aduba), dona de um consultório em Los Angeles, atende é o Eladio (Anthony Ramos), personagem latino que tem função de assistente de saúde domiciliar de uma família rica.

Chama bastante atenção o personagem ao lutar com os limites de seu trabalho – reflexo dos profissionais da saúde que estão na linha de frente de combate à pandemia.

Existe ainda uma grande semelhança dos episódios com as performances teatrais ao concentrarem dois atores em uma mesma cena, utilizando-se do setting psicanalítico. Cada dia um paciente, com cinco capítulos por semana. O telespectador vai acompanhar vários dramas diferentes.

Lembrando que a versão americana da série que, em português, foi adaptada e dirigida por Selton Melo, se tornou “Sessão de Terapia” e carrega abordagens de temas como homossexualidade e adolescente alcoolista.

In Treatment está muito interessante e merece seu tempo. Disponível na HBO. Já “Sessão Terapia”, versão brasileira, é fácil de encontrar na Globoplay.

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Cláudio Oliveira

É repórter e colunista.

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