A nova versão de A Usurpadora trouxe ao conhecimento do público brasileiro o talento de um astro da TV mexicana até então praticamente desconhecido por aqui. Estamos falando de Andrés Palacios, que interpreta o presidente Carlos Bernal – equivalente ao Carlos Daniel Bracho (Fernando Colunga) da novela original.
O ator de 46 anos nasceu em Santiago, capital do Chile, mas mudou-se ainda bebê para o México. Sua carreira na tela da tequila teve início em 2000, quando ele atuou na novela El Amor No Es Como Lo Pintan (2000), da TV Azteca. Foi na principal rival local da Televisa, aliás, que ele desenvolveu a primeira metade de seu currículo.
Um dos destaques de seu trabalho por lá foi Amor en Custodia, folhetim de 2005 que sete anos depois serviria como base para a concorrência produzir o sucesso Amores Verdadeiros, exibido recentemente por aqui. O personagem de Palacios foi o mesmo interpretado por Sebastián Rulli na versão de 2012.
Com mais de meia década de trajetória na telinha, Andrés chegou à Televisa em 2016, para protagonizar As Amazonas – adaptação de Menina Amada Minha (2002), trama exibida pelo SBT na década passada.
O bom desempenho neste projeto valeu-lhe, no ano seguinte, um papel de destaque em El Bienamado – versão mexicana da antológica novela brasileira O Bem Amado (1973). Seu personagem, o jornalista Homero Fuentes, equivalia ao Neco Pedreira vivido por Carlos Eduardo Dolabella na novela de Dias Gomes – e reencarnado por Caio Blat na minissérie homônima de 2010.
Com o sucesso da série A Usurpadora, Andrés Palacios voltou à TV mexicana em 2020, como galã de Angelique Boyer na controvertida obra Império de Mentiras – que estreia em breve no Brasil através da plataforma de streaming Globoplay.