Um dos maiores sucessos da Televisa no Brasil pela tela do SBT foi, sem sombra de dúvida, Marimar, novela produzida em 1994 que fez parte da inesquecível Trilogia das Marias, formada também por Maria Mercedes (1992) e Maria do Bairro (1995).
Assim como as demais tramas da sequência, Marimar foi protagonizada por Thalía, na pele de uma jovem pobre que, vítima de terríveis humilhações da parte de uma família rica do litoral, volta anos depois em busca de vingança. O galã da vez era Eduardo Capetillo, na pele de Sérgio Santibanhez, playboy que usava a ingênua Marimar para afrontar sua parentela e acabava, sem querer, destruindo a vida dela.
Desde os tempos de produção do folhetim, circulavam rumores de que Capetillo detestava ter de beijar Thalía em cena. Sempre que precisava gravar uma cena mais romântica entre o casal, o ator ficava bastante incomodado e até nervoso diante das câmeras, fato que chegava a atrapalhar as filmagens.
Anos depois, o motivo de tamanha contrariedade do ator em beijar a principal estrela de TV da época. De acordo com informações do portal Emisoras Unidas, a ‘culpada’ era a também atriz Bibi Gaytán, esposa de Eduardo há quase 30 anos e naquele então apenas sua namorada.
Bibi ficava tão enciumada com o fato de o amado fazer par romântico com Thalía que chegava a fazer questão de acompanhá-lo em várias das gravações de Marimar, estando presente até mesmo nos bastidores de alguns beijos calientes entre o casal da ficção. Daí o tamanho incômodo de Capetillo em gravar esse tipo de cena.
Curiosamente, alguns anos depois, foi o próprio Eduardo Capetillo quem interferiu decisivamente no trabalho da esposa numa telenovela. Em 1998, quando ela protagonizou Camila, Capetillo exigiu ser escalado como o galã do folhetim e mandava e desmandava na produção, vetando, inclusive, cenas românticas entre Bibi e outros atores. Chumbo trocado não dói, não é mesmo?