O recém-finalizado mês de outubro foi uma data bastante especial para os fãs da franquia de TV CSI. Afinal, foi no último dia 6 (terça-feira) que se completaram 20 anos da estreia do seriado investigativo, que marcou um antes e depois na história da televisão norte-americana.
Tamanho sucesso é motivo de orgulho sem fim para o criador do formato, Anthony E. Zuiker, que teve de encarar vários ‘nãos’ de emissoras como Fox, ABC e NBC antes de emplacar a série na tela do canal CBS. “Foram seis meses de pesquisa junto ao departamento de polícia de Las Vegas até fechar o projeto e oferecer aos canais”, recordou o showrunner de 52 anos, em entrevista ao jornal O Globo.
Nem tudo, porém, foram flores nessas duas décadas de existência do CSI – e a participação do cantor Justin Bieber, em 2011, é lembrado pelo próprio Zuiker como um dos piores momentos do programa. “Jamais gostaria de trabalhar novamente com Justin Bieber. Foi péssimo. Ele foi muito problemático no set. Mas prefiro acreditar que tenha sido porque era muito jovem”, declarou o produtor.
Bieber, à época com 16 anos, estrelou dois episódios da 11ª temporada da série. Ele interpretou o rebelde Jason McCann, adolescente pra lá de problemático que acaba morto por policiais no desfecho de seu arco na trama.
Se Zuiker se ressente de CSI não ter repetido nas premiações o êxito que alcançou junto ao grande público? Ele garante que não.
“Em Hollywood, é muito difícil ganhar dinheiro e ser premiado. Mas se você me pedir para escolher entre o sucesso financeiro ou de crítica, escolho o financeiro. Pude ter acesso a uma vida confortável, empregar milhares de pessoas, cuidar dos meus filhos, viajar o mundo. Fizemos um grande sucesso na TV e ninguém pode tirar isso da gente”, minimizou.