A atriz Ana María Orozco pode ter sido tão deslumbrante quanto Thalia em Maria do Bairro, Lucero em Laços de Amor ou Maite Perroni nos seus dramáticos folhetins. Não é à toa que a interprete da personagem mais marcante das telenovelas foi eternizada mundialmente. No Brasil, Betty, a Feia teve exibição e reprise na Rede TV!P
A telenovela foi produzida pelo canal RCN da Colômbia e, com 169 capítulos chegou ao seu auge atraindo 3,3 milhões de telespectadores. A soma resulta em 72% da audiência nacional. Com adaptações em mais de 20 países, Betty, a Feia está prestes a ganhar mais um remake, pensando nisso, nós do Observatório da Televisão listamos 10 caracterizações da Betty pelo mundo.
Índia-2003
A primeira adaptação mundial (estreada apenas dois anos depois da original colombiana, em 2001), Jassi Koi Nahin, estrelou como Jasmeet ‘Jassi’. Tal como o seu homólogo colombiano, o drama indiano muito popular centrou-se no trabalho de Jassi numa casa de moda onde a sua aparência colide com as expectativas de alta beleza. Ele durou mais de dois anos, criando enredos cada vez mais loucos para manter suas duas derivações separadas, o que pode explicar sua eventual queda na audiência.
Alemanha – 2005
Verliebt em Berlim estrelou Alexandra Neldel como Elisabeth ‘Lisa’. Novamente seguindo o exemplo, a novela centrou-se no romance florescente entre o presidente júnior de Kerima Moda e Lisa. Foi tão bem sucedida a história que depois de 364 episódios centrados no casal, o show prosseguiu para outra “temporada” que se concentrou no meio-irmão de Lisa, Bruno Lehmann, exibindo mais 281 episódios!
México – 2006
A Feia mais Bela foi ao ar na Televisa, sem dúvida um dos produtores de telenovela mais conhecidos da América Latina. Mais conhecida por seu trabalho em Amigas e rivais, Angélica Vale assumiu o papel de Letícia ‘Lety’ Padilla Solis, uma protagonista que se apaixonou por Fernando Mendiola interpretado por Jaime Camil. Ele foi seu chefe na Conceptos, uma produtora de vídeos. Originalmente destinado a uma corrida de apenas sete meses, durou mais de treze meses.
Estados Unidos – 2006
Com seu grande sorriso e seu poncho exclusivo, Betty Suárez ( America Ferrera ) fez sua marca na rede de televisão americana. Produzido por Salma Hayek e desenvolvido por Silvio Horta, Ugly Betty , da ABC, vingou a trama romântica que geralmente levou as histórias de Betty e transformou-o em um campeão caloroso de independência Latina, mesmo que também fez progressos na representação LGBT através do sobrinho de Betty, Justin (interpretado por Mark Indelicato) e Mark St. James, de Michael Urie, favorito dos fãs. Ele durou quatro temporadas e ganhou sua principal protagonista, um Emmy, um Globo de Ouro e um prêmio SAG, sem mencionar os corações dos americanos próximos e distantes.
Espanha – 2006
Eu sou Bea faz referência aos mesmos problemas de beleza e fealdade em seu título, que fala sobre beleza ‘bea’ e feio ‘feia’. Ruth Núñez (que interpretou Beatriz “Bea” Pérez Pinzón) e Alejandro Tous (que interpretou Álvaro Aguilar) começaram a namorar durante as gravações da novela, o que gerou sua própria marca de fãs (feonautas). Como na versão alemã, o sucesso da série fez com que depois que Bea e Álvaro se casassem os atores protagonistas partissem, a produção da novela continuou sem eles.
Filipinas – 2008
Afastando-se das casas de moda, a versão das Filipinas de Betty, a Feia foi criada em uma agência de publicidade de prestígio, a Ecomoda Manila. O projeto reuniu Bea Alonzo e sua freqüente ligação romântica na tela, John Lloyd Cruz. A produção recordista está sozinha nas adaptações de Betty por ser o único que não deu a sua liderança uma reformulação, deixando a personagem abraçar sua própria beleza interior em seu lugar.
Polônia – 2008
BrzydUla (Ugly) teve como sua estrela principal a atriz Julia Kamińska como Ula Cieplak, tornando o título mais um trocadilho inteligente, incorporando em si não apenas a palavra “feia”, mas o nome do protagonista também. Ula trabalha na Domu Mody Febo & Dobrzański, uma prestigiada casa de moda de Varsóvia. Além de interpretar o personagem principal, Kamińska também cantou a música-título do programa e escreveu vários episódios da série. Apesar de empurrar mais um romance, esta é uma das poucas Bettys internacionais que nunca teve um casamento entre Ula e seu chefe Marek Dobrzański (interpretado por Filip Bobek).
China – 2008
A Televisa também uniu forças com a Hunan Satellite TV (também conhecida como HunanTV) para produzir A Garota Feia.
Brasil – 2009
Co-produzido pela Televisa do México e pela Record, Bela, a Feia teve Giselle Itiê como Bela e Bruno Ferrari como Rodrigo Ávila, o chefe de Bela. O cenário desta vez foi o Brasil, mais uma agência de publicidade. Esta pode ser a adaptação que menos se assemelha ao original colombiano, com a história de fundo de Bela incluindo ter participado de uma dupla de comédia com seu irmão, que ela acredita ter morrido em um acidente ao lado de seu pai. Seguindo a tradição dos grandes dramas brasileiros, Bela, a Feia tinha uma variedade de personagens e histórias, muitas das quais não têm contrapartes na telenovela colombiana.
Geórgia – 2010
Esta adaptação georgiana é a primeira a se basear não na telenovela colombiana, mas no remake americano. Tendo estreado pouco depois das produções americanas, brasileira e chinesa de Betty terminarem, Gogona Gareubnidan foi durante a maior parte de sua apresentação a única produção de Betty exibida ao redor do mundo.