Na tarde desta segunda-feira (16/11) a imprensa norte-americana anunciou que o inimigo nº 1 de Taylor Swift, o empresário Scooter Braun acaba de vender toda a discografia da cantora por uma bagatela em torno de 300 milhões de dólares, valor que ultrapassa a casa de 1,5 bilhão de reais.
De acordo com a publicação, os masters de Swift, direitos sob todas as suas gravações foi adquirido por um comprador ainda desconhecido, o que imediatamente fez com que os fãs da artista especulassem o destino de suas músicas.
Alguns fãs comemoraram antecipadamente a notícia, pois, acreditavam que finalmente Taylor conseguiria se livrar do empresário na hipótese de poder ter comprado o seu próprio trabalho com a ajuda de algum aliado. Outros temiam que Braun teria piorado a situação ao vender os direitos para uma terceira pessoa, tal como o rapper Kanye West, quem também possui uma treta com a cantora no passado, e recentemente chegou a publicar na rede social Twitter que falaria com o empresário para devolver as gravações dela.
Relembre o caso
Em julho de 2019, Scooter Braun, quem hoje atua como empresários de artistas como Justin Bieber, Demi Lovato e Ariana Grande foi anunciado como o novo dono da Big Machine Records, antiga gravadora de Taylor Swift, cujo pertencia ao empresário Scott Borchetta, até então um parceiro fiel de Swift.
A notícia caiu como uma bomba para a artista que recentemente havia migrado para outra gravadora, a Universal Music. Em uma carta pública, ela desabafou e lamentou o fato de ter assinado um contrato o qual a impedia de ter a posse de todo o seu trabalho artístico quando ainda era menor de idade.
Na época Taylor revelou que a antiga casa na qual trabalhava chegou a oferecer para ela os masters, desde que ela gravasse novamente o mesmo número de álbuns já lançados (seis), porém, a estadunidense recusou-se, optando mudar para a concorrente onde poderia gravar o seu primeiro álbum sendo inteiramente dona, o Lover.
A cantora de Blank Space e Shake It Off descreveu que a aquisição da Big Machine por Braun era o pior dos cenários, pois ele, nas palavras dela, seria alguém que sempre praticou bullying com ela e até mesmo ajudou a boicotar a sua carreira.
Em novembro daquele mesmo ano, a cantora foi impedida de cantar as músicas antigas em um festival na China tornando a situação ainda mais desconfortável na arena pública. Swift voltou aparecer em público para detonar a atitude do rival e pediu para que os fãs fizessem barulho nas redes sociais às vésperas de uma premiação na qual ela seria consagrada a artista da década.
Neste ano, a loira lançou o Folklore, álbum inteiramente produzido durante a quarentena, e o que não falta nele são letras que fazem referência ao conflito entre as partes.
Versão atualizada do caso
Been getting a lot of questions about the recent sale of my old masters. I hope this clears things up. pic.twitter.com/sscKXp2ibD
— Taylor Swift (@taylorswift13) November 16, 2020
Em um comunicado nas redes sociais, Taylor Swift veio a público na noite desta segunda (16/11) esclarecer a notícia que saiu na mídia sobre a venda de sua discografia antiga.
A cantora revelou que Scooter Braun vendeu os seus masters para um grupo de investimentos chamado Shamrock Holdings, com ligação a família Disney sem aviso prévio. Ela relata que a compradora até chegou tentar costurar uma parceria, no entanto, ela declinou a partir do momento que soube que Braun ainda teria uma parte nos lucros das músicas.
Por fim, ela confirmou que começou a regravar as músicas de todos os álbuns anteriores, as quais pretende lançar em breve, trazendo diversas surpresas. Uma cláusula do contrato de Swift permite que ela regrave as músicas após cinco anos de lançamento de cada um dos álbuns já lançados, uma vez que ela ainda é compositora de todas as faixas. Em novembro deste ano ela já conseguiu a permissão para regravar os cinco primeiros (Taylor Swift, Fearless, Speak Now, Red e 1989), o Reputation, lançado em 2017 ficará disponível somente em 2022.
