A estreia de Marimar na Globoplay voltou a popularizar entre o público atual os personagens da trama, exibida várias vezes pelo SBT desde 1996. Além dos mocinhos, Sérgio (Eduardo Capetillo) e Marimar (Thalía), e de vilões como Angélica (Chantal Andere) e Nicanor (Toño Infante), quem também tem roubado entre a cena entre os fãs do folhetim mexicano é Pulguento, o esperto cãozinho que acompanha a heroína em suas aventuras e até ‘comenta’ as atitudes de sua dona.
Quando a novela foi produzida no México, em 1994, o sucesso de Pulguento foi tanto que seu ‘intérprete’, o cachorro Pulpy, acabou ‘contratado’ pela TV Azteca, principal concorrente da Televisa, para ser protagonista de sua própria novela no canal.
Estamos falando de Tric Trac, novela infantil rodada em 1997 e que contou com Pulpy agora na pele do personagem principal. Tric Trac era um animal muito especial que era perseguido por uma corporação maligna – liderada pela vilã Griselda (Gina Morett) – pelo fato de possuir ossos de ouro e ter também o dom de pensar como humano.
Apesar da aparente despretensão da trama, ela contava com alguns nomes de bastante peso no elenco. Era o caso de Rogelio Guerra, que aqui conhecemos por novelas como Amanhã é Para Sempre (2007) e O Que a Vida me Roubou, e ainda de Bárbara Mori, marcada até hoje pelo papel principal de Rubi (2004).
O projeto, no entanto, foi por água abaixo: Tric Trac foi um estrondoso fracasso de público e crítica ao longo de seus 130 capítulos, e é vista até hoje como uma das produções mais vergonhosas da TV Azteca. O vexame foi tanto que a companhia sequer incluiu o folhetim em seu catálogo de exportação, não obstante seu provável apelo internacional.
Abaixo, você confere a abertura de Tric Trac: