O falecimento da grande atriz mexicana Helena Rojo, aos 79 anos, na madrugada do dia 3 de fevereiro, não a permitiu ver o neto Alan Kaleb Pardo Maldonado ser libertado da prisão onde está, na cidade de Lima, no Peru, desde 2019.
No dia 15 de setembro daquele ano, familiares e amigos da artista foram às redes sociais para divulgar que o neto dela estava desaparecido há dias. Sendo assim, solicitaram apoio para localizá-lo.
Alguns dias depois, os meios de comunicação do Peru noticiaram que Alan Kaleb, também ator, então com 26 anos, havia sido preso em 13 de setembro pela Diretoria Antidrogas (Dirandro) da Polícia Nacional Peruana (PNP).
Neto de Helena Rojo foi condenado por tráfico internacional de drogas
Segundo a reportagem, ele foi preso nas proximidades do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Callao, quando estava no balcão da companhia aérea LATAM, esperando para embarcar no voo que o levaria à Cidade do México.
A reportagem afirma que o ator tinha drogas alojadas no estômago. De lá, ele por isso foi transferido para o hospital Daniel Alcides Carrión para receber atendimento médico.
Os médicos extraíram quase 2kg de cocaína, que foi distribuída em 50 pacotes embalados em preservativos.
No final de janeiro, Alan foi condenado a 6 anos e 8 meses na prisão de Piedras Gordas pelo crime de tráfico internacional de drogas.
A juíza Liliana Malpartida Valderrama proferiu esta sentença após redução de 14 meses porque aceitou a sua culpa nos factos. Entretanto, o condenou a pagar ao Estado uma indenização civil equivalente a 2.700 dólares (R$ 13,500 reais). Ele está programado para cumprir sua sentença atual em 12 de maio de 2026.
O que disse Helena Rojo sobre o caso
Diante do ocorrido com seu neto, Helena Rojo deixou claro que não falaria sobre o assunto em seu primeiro depoimento à imprensa mexicana.
“Não vou falar sobre isso. É feio, né? E respeito muito as pessoas, nunca fui uma pessoa de escândalos“, disse ele em 20 de janeiro de 2020.
Em agosto de 2021, na coletiva de Vencer la Culpa ela se abriu pela primeira vez sobre o assunto. “Embora me doa, cada um escolhe a sua vida (…) o tempo passa e as coisas acontecem, a única coisa que não tem remédio é a morte, quando você perde alguém e não tem outro remédio, o tempo passa e a dor passa”, concluiu.