Aclamadas em todo o mundo, as novelas produzidas por Cris Morena sempre foram alvo também de muitos rumores em torno das condições, supostamente exageradas e até exploradoras, em que trabalhavam os atores mirins e adolescentes que estrelaram obras como Chiquititas, Floribella (Floricienta) e Rebelde Way (Rebelde).
Nos últimos dias, essas teorias voltaram a ganhar força graças a uma declaração ‘quase’ inocente da atriz argentina Candela Vetrano, durante participação no programa de TV local Los Mammones, do canal América TV. Junto ao apresentador Jey Mammon, ela assistiu VTs de sua participação em Rincón de Luz (2003), trama que marcou sua estreia na telinha.
“Quantos talentos que passaram pela mão de Cris Morena, hein?”, observou Mammon. “Sim, a maioria com muita terapia… Mas seguimos na TV”, respondeu Candela, surpreendendo o apresentador. Percebendo o que lhe havia ‘escapulido’, ela riu constrangida e em seguida emendou: “Quero dizer, pelo fato de trabalharmos desde crianças. Acho que a terapia é boa para contrabalançar qualquer coisa.”
Candela Vetrano tinha apenas 12 anos quando foi descoberta por Cris Morena para atuar em Rincón de Luz. Posteriormente, ela foi destaque em Chiquititas Sin Fin (2006), spin-off da conhecida trama infantil, exibido pelo SBT sob o título de Chiquititas 2008. Sua personagem era Valéria, órfã ressentida que descobria ser irmã de outro interno, João Eduardo (Stéfano di Gregorio).
Seu trabalho de maior relevância com a produtora, porém, foi a novela Quase Anjos (Casi Ángeles, 2007-2010), transmitida por aqui pela Band. Vetrano interpretou nesta novela Stefy, patricinha que tinha uma difícil relação com a meia-irmã, Mar (Lali Espósito).